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sexta-feira, 14 de setembro de 2012

ROCK TRIP MG 1˚- PARTE SERRA DO CIPÓ.


 
 






















Léo na Rokaz e chegando na Serra do Cipó após 12 horas de viagem.

       Bom galera após de 7 anos sem escalar no estado de Minas Gerais, resolvi fazer uma trip por este estado maravilhoso  para apresentar a minha companheira de viagens Cacau que nunca havia estado em terras mineiras antes os sabores, cachacinhas, cachoeiras e o calcário mineiro.   

      E a data não podia ser melhor o feriado de 7 de setembro, seriam 3 dias desfrutando de tudo isso O UAI.......





Cacau  na trilha para o Morro da Pedreira.
 
      Saímos da cidade de Rio das Ostras, na região dos lagos do Rio de Janeiro com destino a cidade de Diamantina, o objetivo maior da viagem era conhecer a famosa Gruta do Salitre, uma formação de calcário que lembra uma catedral gótica com vias muito estéticas e bonitas.
        Deixamos R.O as 23:00 de quarta-feira dia 5 de setembro nossa rota era pegar a serra até Nova Friburgo, em seguida Teresópolis e pegar a BR- 040 em Itaipava, e seguir até Belo Horizonte dela para Serra do Cipó e Diamantina.  
 






























O grupo 3 do Morro da Pedreira onde estão as vias mais famosas do Cipó.
 
 

           Assim que chagamos em Fri, fizemos um pitstop para pegar uns equipos que a Loja Campo Base, havia enviado para usarmos na trip, acabamos dormindo por lá mesmo e acordamos bem cedo as 6:00 hs, já estávamos na estrada novamente.
          Assim que chegamos em Terê, refizemos nosso trajeto depois de alguns betas furados resolvamos pegar a RJ-116, em direção a Alem Paraíba e Juiz de Fora, não recomendo este caminho apesar de ser mais curto você tem que passar dentro de varias cidades, que estão em obras, com transito lento e cheio de quebra molas, mas lá vamos nós.  

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 


 
 Cacau tocando o calcário do Cipó pela primeira vez.

          Depois de nos perdemos mais de uma vez chegamos em Juiz de Fora, onde pegamos a BR-040 ai foi só acelerar ate BH. Como eu estava mal de sapatilha tive que entrar em BH, para comprar uma nova.
          Fui na Rokaz, que para minha surpresa ela pertencia a um grande amigo que estivera comigo no Aconcágua, o Everton pai do famoso escalador Yan Ouriques. Quem nos recebeu foi sua esposa que também tive o prazer de conhecer durante minha última trip no Cipó em 2005.
 
 

                                       Eu escalando uma clássica do Cipó a Ninhos Secretos.
 
 
       Fiquei impressionado com o ginásio de escalada da Rokaz sem dúvida um dos melhores que já tive o prazer de conhecer. Sai de BH, quase as 5 da tarde depois de comprar uma sapatilha La Esportiva,  seguimos para Lagoa Santa e Serra do Cipó, chegamos em Cardial Mota onde fica o famoso Morro da Pedreira após 12 horas de viagem UFA! E ainda tinha mais 3 ou quatro horas até Diamantina.








    
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 


Léo na Ninhos Secretos via bem bonita uma das mais frequentadas do setor.
 


       Não pude deixar de observar o quanto aquele lugar havia mudado desda primeira vez que fui escalar lá em 1994, não havia muitos lugares para acampar e na época o mais famoso era o camping da dona Maria, o lugar ainda era de estrada de chão e não havia muitas vias e escaladores era realmente muito mais hoots.


Léo no crux da Ninhos Secretos. 

       Nos instalamos na pousada Xodó, que ficava bem perto do Morro da Pedreira e é muito boa e aconchegante. Como estávamos morgados depois de 12 horas de viagem foi só tomar um banho e dormi para escalar no dia seguinte e seguir viagem. Acordei bem cedo e após um cafezinho mineiro seguimos para o grupo 3.   
 
 
 
       
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 


Léo no final da Ninhos Secretos e rapelando  desarmando a via.

 
         Como não tínhamos muito tempo apertamos o passo na caminhada e logo estávamos de frente para o grupo 3, fomos os primeiros achegar e o lugar estava bem silencioso e agradável.
       Como foi a primeira vez que fui pro Cipó sem nenhum objetivo especifico resolvi fazer algumas vias clássicas, e rápidas. Fui logo para a Ninhos Secretos pois sabia que era uma das vias mais frequentadas e o engarrafamento seria inevitável mais tarde.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Cacau em uma das cavernas de calcário.

 
      Cacau estava impressionado com a beleza do lugar e com o estilo da rocha que não erra abrasiva como o granito a que tínhamos no Rio. Fui logo me equipando e entrei na Ninhos que foi minha primeira cadena da trip, como cacau não estava escalando tinha que rapelar limpando a via.
        Em seguida resolvi tirar a ferrugem dos friends e entrei em uma via em móvel que não me lembro o nome que fica ao lado da via raízes que era bem maneira pois já havia feito ela antes e sabia que era tranquila.

 



















Léo escalando uma via em móvel no grupo 3 do Cipó.


          Saquei minha renca de friends e comecei a guiada que também foi bem tranquila as peças ficam perfeitas, e no último lance que tem que vencer uma chaminé meio que teto, equalizei meus cams 5 e 6 e completei a segunda cadena da trip.
        Tive que rapelar meio que em diagonal limpando a fenda sacando os cams e já nesta hora o lugar havia se transformado muitos escaladores haviam chagado já tinha uma fila para escalar a Ninhos Secretos e vozes eram ouvidas em todos os setores.





















Léo escalando uma fenda no calcário do Cipó.

        Como meu tempo estava acabando e tínhamos que seguir viagem até Diamantina, estava meio perdido mas sabia que não podia ir embora sem apresentar o setor da arena onde estavam algumas das vias mais clássicas do cipó.
      Já no caminho você passa em uma gruta de calcário com varias estalactites lindas de cores variadas bem astral.


 


Leo no final da via e limpando a fenda.


 
O lugar onde fica a arena tem uma energia que só estando la pra sentir já tive muitos bons momentos neste lugar onde estão vias como Mister Magu, Jone Quest, Mister Raide.

 

                                       Escalador no início da via Lamurias de um Viciado.
 
Resolvi tentar a Jone Quest, via que também já havia feito muitas vezes. Ajeitei as costuras e kmom, fui guiando ela até que cai no crux antes do último grampo, respira, relaxa, tenta novamente 1,2,3 e o braços não aguentava mais, a primeira via que não saia acho que esqueci o macete!!!!!   
 

          Como Cacau, já estava preocupada com a hora eu decidi abandonar a tentativa e com uma dor de cotovelo tive que deixar para uma outra oportunidade que certamente vira.
        Deixei este paraíso da escalada esportiva com um gostinho de quero mais mas sabia que a trip estava apenas começando e já estava com um saldo positivo e como Diamantina, me esperava  lá fomos nós pegar a estrada novamente. 

 
Léo na via Jone Quest. 
 
        Pela primeira vez subi a estrada alem da cachoeira do Vel de Noiva, e tive uma visão espetacular da Serra do Cipó e do Morro da Pedreira, no caminho para Diamantina, passamos por algumas formações de calcário bem grandes e em Conceição do Mato Dentro pude observar uma quantidade enorme de boulders que certamente irei conhecer um dia mas no momento seguimos tocando para a terra de Juscelino Kubitschek.

 
 
Léo ficando no crux da Jone Quest e Cacau viajando em uma estalactite de calcário.  
 

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