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terça-feira, 25 de setembro de 2012

ROCK TRIP MG - 3˚ PARTE GRUTA DO SALITRE.

   Gruta do Salitre - Diamantina – MG.

           Depois da seção de boulders no caminho dos Escravos, estava ansioso para conhecer a famosa Gruta do Salitre, e sem perder mais tempo cruzei a cidade de Diamantina, novamente em direção a Curralinho, onde fica a gruta.

Placas na entrada da gruta indicando os horários seguros de visitação para os turistas.
              Novamente pegamos uma estrada de chão por onde passei por alguns campos de boulders e também vi uma formação muito maneira de calcário a beira rio que dava umas vias alucinantes não consegui identificar grampos ou chapas mas com certeza alguém já deve ter escalado ali.
    Léo com a Gruta do Salitre ao fundo.


         Logo que cheguei na gruta fiquei surpreso por não ter nenhum carro no estacionamento achei que como era feriado o lugar estaria cheio.
         Tinha uma placa informando os horários de visitação com segurança como chegamos às 10:00 horas e a placa indicava que os guardas só estariam lá às 14 horas pensei que neste horário iria bombar de gente, mas não aconteceu.

Léo e Cacau na trilha que leva ao salão principal da gruta.
         Resolvemos visitar a gruta assim mesmo, e fomos descendo a trilha e tivemos a primeira visão ampla do lugar realmente ela é linda com vários pilares e filetes de calcário escuro e dava para ver um enorme teto no fundo da gruta.
   Os tetos do salão principal da Gruta do Salitre.
      Nem tava acreditando que estava ali, a primeira vez que vi uma foto daquele lugar foi em uma postagem do blog de escaladas de Montins eu acho! E fiquei impressionado com aquelas formações que não saíram de minha cabeça. Como sempre ia escalar no Cipó e fiquei sabendo que Diamantina, era bem perto de Cardial Mota, falei para mim mesmo que quando desembarace iria conhecer aquele lugar.


Léo analisando uma linha para uma possível conquista e entrando em uma via a direita no final do teto.
      Continuamos descendo a trilha e fiquei viajando na quantidade de possibilidades de conquistas que ainda sairiam naquele lugar que sem dúvida ira virar uma referencia de escalada esportiva no Brasil, e no mundo.

























Léo viajando em uma via numa aresta alucinante que infelizmente teve que ficar para a próxima.

Fui descendo a trilha passando por vários boulders e chegamos em um trecho que parecia um daqueles canyons do filme de Indiana Jones, onde pude observar as primeiras vias era impressionante a quantidade de agarras nas linhas das vias para onde olhávamos era possível abrir uma via nova.

    Léo se preparando para entrar no boulder que fica no salão principal da gruta.
      Descendo mais um pouco por um caminho de pedra chegamos ao salão principal da gruta que é de tirar o fôlego, de tão alucinante era realmente como havia imaginado um paraíso para escalada esportiva.
        Fiquei bolado com os enormes tetos, boulders, fendas e vias alucinantes cada uma com uma linha mais bonita que a outra sem falar nas possibilidades de conquistas.


                                    Léo nos primeiros muves do boulder da Gruta do Salitre.


       Só enfrentei um problema não havia nenhum escalador na gruta, estava na esperança de encontrar algum escalador local para trocar uma ideia, pegar uns betas, saber um pouco da história da gruta, fazer contato, escalar junto com a galera de Diamantina, ou de outros picos, mas não rolou.
























Léo no crux do boulder.

      Como não tinha feito  nenhum contato com algum escalador local e não tinha informação sobre as vias da gruta resolvi esperar um pouco para ver se aparecia alguém.
      Fiquei dando uma explorada nas paredes da gruta, e realmente fiquei perdido com tantas linhas que dariam vias alucinantes e que ninguém ainda havia conquistado, sem dúvida o potencial do lugar é incrível e certamente irei voltar lá para abrir umas vias. 
























Léo nos muves do boulder no salão principal da gruta.

            Como não apareceu ninguém alem de mais uns turistas e eu não tinha muito tempo, resolvi entrar em uma via a direita da parede do enorme teto que parecia bem maneira com varias agarras no melhor estilo do calcário com vários copos, bi dedos pinças e ia ficando mais em pé na segunda parte seguindo por um veio.

                          Léo encima do boulder admirando as paredes da gruta do salitre.

         Entrei na via que pra minha surpresa era mais difícil do que eu imaginava consegui clipar alguns grampos e depois fiquei em um crux e resolvi descer para tentar outras linhas.
          Depois desta tentativa resolvi fazer um boulder para marcar mais um tempo para ver se aparecia algum escalador, mas nada.
























Cacau dando segue para eu tentar uma das vias em uma das paredes do canyon.

           O boulder que entrei era bem no maneiro do salão que sem dúvida é o clássico da gruta bem maneiro em um negativo com uns copinhos e bidedos.
         Ele saiu de prima e tentei o lance do outro lado bem mais difícil, o tempo ia passando e nada de aparecer alguém para escalar. Resolvi dar mais uma explorada nas vias da gruta e subir para escalar nas paredes da parte que parecia um canyon.

    Léo na cadena de uma via na Gruta do Salitre.
       Assim que cheguei escolhi uma via bem maneira com bastante agarras no inicio de um tetinho que saia num negativo e continuava bem vertical, uma linha muito bonita.
     Cacau armou minha segue e fui subindo sem grandes problemas acredito que a via era algo entorno de um sexto grau ou algo parecido mas muito bem grampeada.
       Infelizmente como ninguém apareceu não pude ficar sabendo o nome e o grau correto da via, neste mesmo setor tinha varias vias uma ao lado da outra era até difícil saber por onde começava cada uma.
























Léo no final da via na Gruta do Salitre e no rapel da via em uma das paredes que parecia um  canyon.
       Antes de ir embora ainda dei mais um tempo fazendo uns free climb em umas bases de algumas vias e mais uns boulders, mas para minha surpresa não apareceu nenhum escalador neste dia de feriado '
      Tive que deixar a gruta com um gostinho de quero mais e com certeza vou ter que voltar e se possível ainda este ano, mas com uns parceiros para ficarmos mais tempo neste paraíso da escalada esportiva de Diamantina.
























Léo fazendo um free clim em solo nas bases de algumas vias.

        Logo quando estávamos indo embora conhecemos um casal de Minas, que nos mostrou o quanto hospitaleiros são os mineiros.
       Fomos até acidade de Curralinho, para tomarmos uma cerva e trocarmos umas ideias, eles foram bem bacanas tiraram umas fotos minhas durante a cadena da via no canyon da gruta e nos convidaram para tomarmos um banho na barragem que tem em Curralinho, depois daquela seção e daquele calor que faz em Minas, foi a melhor pedida do dia.   
























Léo escalando umas bases de vias na gruta.

            Depois daquele banho na barragem que mas parecia um açude voltamos para Diamantina, eu estava querendo fazer umas amizades para tentar buscar informações sobre as escaladas que tinha feito na gruta, mas não conheci nenhum alpinista local ou de fora da cidade.
           Não conseguia entender como um lugar como aquele tão incrível não estava cheio até o talo de escaladores acho que todos os escaladores da cidade aproveitaram o feriadão para viajar, sem dúvida agora quando eu voltar vou fazer um contato com a galera local antes.
























Léo fazendo um solinho nas bases de algumas vias e Cacau dando um hidrate.

         A noite chegou e saímos novamente para o beco da Baiuca, para tomarmos mais umas cachacinhas mineiras e degustar novamente aquela culinária que só o estado de Minas, tem.
          Fui dormi que nem um neném para acordar bem cedo no dia seguinte para conhecer alguns pontos turísticos de Diamantina, antes de irmos embora.
         
                                    Placa em Curralinho detalhe para a última inscrição.

       Acordamos bem cedo e fomos conhecer o museu da casa do ex-presidente Juscelino Kubitschek, que sem dúvida é a figura mais importante da cidade de Diamantina. O lugar ainda esta como era na época de Juscelino, e conta toda sua trajetória de via desda sua infancia, dos seus estudos, e das carreiras de medicina, exercito e política.
        Em seguida fomos tomar um café nas ruas do beco da Baiuca, onde todos os domingos os moradores locais fazem uma espécie de feira a céu aberto onde acontecem varias serestas em plena luz do dia muito legal a coroada local misturada aos adolescentes, turistas e crianças cantando canções de todos os tipos viva a cultura e os costumes locais.   

                                                     A barragem de Curralinho.

              Em seguida fomos ao famoso museu dos diamantes e o passadiço onde dois sobrados são ligados com uma passarela por cima da rua. Este local hoje funciona uma Universidade de Geologia.
Como não poderíamos ir embora sem antes fazermos umas compras de produtos mineiros fomos a uma casa onde vendia de tudo vários queijos, cachaças, pimentas, salames e doces muitos doces sai do locam com duas caixas de iguarias mineiras ainda bem que o hotel estava perto pois Diamantina e uma grande ladeira de pedras.
                                 Cacau nas ladeiras de Diamantina.
        Em seguida fomos ao famoso museu dos diamantes e o passadiço onde dois sobrados são ligados com uma passarela por cima da rua. Este local hoje funciona uma Universidade de Geologia.
              Como não poderíamos ir embora sem antes fazermos umas compras de produtos mineiros fomos a uma casa onde vendia de tudo vários queijos, cachaças, pimentas, salames e doces muitos doces sai do locam com duas caixas de iguarias mineiras ainda bem que o hotel estava perto pois Diamantina e uma grande ladeira de pedras.
    O quarto de Juscelino Kubstchek no museu em sua antiga casa.
         Atendendo aos meus apelos Cacau, resolveu ceder e ir comigo mais uma vez na gruta para tentar um contato com alguns escaladores locais como era domingo estava convencido que haveria escaladores na gruta.
       Mas novamente o local estava vazio realmente não consegui entender onde estavam os escaladores de Diamantina, será que tem um pico mais irado do que este lá? Tenho que pesquisas.

Quadro no museu dos diamantes contando a história dos escravos.

          Logo quando estávamos indo embora de volta definitivamente para o Rio, em uma enorme ladeira nosso carro fez um barulho enorme como se alguma coisa estivesse estourado e uma fumaceira começou a sair do capu, Show.. Logo na hora de irmos embora tínhamos que ficar a pé. Cacau desesperada por ter ficado parada na ladeira engarfando tudo,eu e  ela  não estávamos acreditando no que estava acontecendo.  

Cacau no altar da Virgem do Sagrado Coração.

      Troquei de lugar com ela estacione o carro e fui atrás de uma oficina mas como era domingo não tinha nada aberto até consegui falar com alguns mecânicos mais as lojas de peças estavam todas fechadas resultado tivemos que dormi mais uma noite em Diamantina.
                                                   Os diamantes do museu.
        Como não adiantava chorar só me restava voltar para o beco da Baiuca, e encher a cara novamente. O domingo estava realmente com cara de domingo algumas velinhas subindo a ladeira para ir a igreja, quase tudo fechado, nem cachorros estavam perambulando pelas ladeiras por sorte só tinha um bar aberto que foi a salvação.

                                                             Nós no passadiço.
           Pedi uma cerva uma cachaça um petisco e começamos a nos embebedar para esquecer do tamanho do pepino que estava prestes a entrar no dia seguinte.
       Por sorte  chegou um mineirinho e sacou uma viola e um cigarrinho de palha e começou a fazer uns dedilhados,  mas eu como bom carioca e músico puxei um assunto e logo estava tocando bebendo e fumando uma palinhã, com o mineiro ou uai.
                                    Nós na Baiuca na melhor boemia Diamantinense.
            A segunda chegou concertei o cano e a bomba d’água do carro depois de um chá inglês de 9 da manha até as 4 da tarde e já de saco cheio de tanta enrolação conseguimos pegar a estrada de volta para casa foram 10 longas horas de viagem até Nova Friburgo, mais apesara do cansaço estávamos de alma lavada e  já com vontade de voltar a este estado que é um verdadeiro trem bão.    





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