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domingo, 20 de maio de 2012

Novo projeto na pedra da Benfica – Nova Friburgo

    Pedra da Benfica – N.F.

 Mais um projeto e desta vez, na pedra da Benfica. Sei que muitos escaladores de Friburgo nunca ouviram falar deste local, mas tenho certeza que de agora em diante as novas gerações irão ouvir falar e muito deste paraíso da escalada.

    Fenda em diagonal para direita vista do pasto.

A pedra tem um potencial imenso para a prática de escaladas nos mais variados estilos, além de Boulders alucinantes. Ela já conta com três projetos em andamento que podem chegar a mais de 300 m.


  A mesma fenda vista da base da via

          Um dos projetos está sendo conquistado pelos escaladores André Rodrigues, Thiago Rimes e Leonardo Amorim chamado Galo da Serra. E um outro projeto iniciado pelo escalador Barão do Rio de Janeiro e agora, a enorme fenda em diagonal para a direita.

Léo no início da conquista.

Neste novo projeto fomos sem compromisso para a pedra da Benfica dar mais uma investida no projeto Galo da Serra, que já está com mais de 150 m e ainda não chegamos na metade da parede.

  Gui na primeira parada no enorme plator.

             Quando chegamos na pedra, para nossa tristeza, a parede estava molhada e para não perdermos a viagem resolvemos dar uma olhada na  enorme fenda em diagonal para a direita que parecia ser bem negativa e a parede estava seca, mas o costão para chegar na base estava um sabão.

  Guilherme batendo o primeiro grampo da via.


            Foi realmente uma ralação vencer aquele costão molhado entre os gravatás, mas a cada metro que avançávamos a fenda ficava cada vez mais linda.
Quando chegamos na base que pudemos ver a quantidade de agarras e linhas alucinantes para futuras vias. 

Léo na primeira parada analisando o início da fenda  e escolhendo uma das peças para proteger a mesma

            Comecei guiando uma parede antes de um enorme plator toda em móvel e com muito cuidado devido a grande quantidade de pedras e lacas soltas até que cheguei no plator, que para minha surpresa dava para dormir umas cinco pessoas ou mais.

 


 















 Léo saindo em artificial no início da primeira fenda da via.

Após armar uma parada em móvel, Gui saiu para bater o primeiro grampo na base da primeira fenda para garantir o nosso rapel uma vez que já era 15h40min e o tempo estava realmente instável. Com a primeira proteção fixa pronta, dei início a investida da primeira fenda.

    Léo na conquista da primeira fenda.

 
Logo no inicio da fenda pude perceber que ela era incrível e as proteções todas ficavam “bombas”. Como estava conquistando, com muito peso e o tempo curto, fui guiando a primeira parte da fenda meio que em livre e meio em artificial. Tinha hora que ficava até em dúvida de qual peça usar, já que todas ficavam perfeitas.

  Léo saindo em livre para dominar um plator.  
 
Segui limpando a fenda e progredindo o mais rápido que conseguia sabendo que a noite estava próxima.
Fui em diagonal para a direita e quando cheguei no final da primeira parte da fenda parei para bater uma chapa protegendo a passagem de uma fenda para outra.

                Léo já equalizado batendo uma chapeleta.

Uma vez equalizado comecei a sequência de marretadas para abrir o furo para fixação da chapeleta e após fixada passei um malhão e desci até o plator para dar segue para o Gui limpar a primeira fenda. 
Após Guilherme limpar a via, já na penumbra, fizemos o rapel da primeira parada e tivemos que descer o costão dos gravatás à noite com as lanternas de cabeça.
            Quando chegamos no pasto foi só alegria e satisfação de um dia intenso de escalada e exploração.
  
    Guilherme Barreto na primeira parada da via no enorme plator.

Um comentário:

  1. Léo, valeu por colocar a Montrek e meu blog aqui. Cara esta lindo o blog, muita info e muita coisa boa.
    Parabens
    Leo j. Mangano

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