Ola pessoal! Depois de algum tempo sem ver um velho amigo ou melhor meu companheiro de escaladas e de faculdade Victor Ferreira “Catata” não podia dar em outra coisa escalada, risadas e cervejinha artesanal em um dos melhores picos de nossa cidade o Parque Estadual dos Três Picos.
Catata entrando no boulder da travessia.
Depois de resolver algumas pendências em Friburgo, e na seca de dar uma escalada liguei para Catata, para saber se ele estava em Frí. O mesmo atendeu o tell e falei que era Léo e Catata na mesma hora sem parar para respirar falou cararrrr!! Ta em Frí também? Vamos armar uma escalada? Ele só não esperava que eu ia falar para irmos para Três Picos e na mesma hora já rolou aquela pilha, vamos escalar o Maior ou o Capacete? Qual via? Eu disse que estava enrolado e que tinha que voltar ainda hoje para Rio das Ostras.
Léo tentando o boulder da travessia.
Muita gente quando ouve falar dos Três Picos ou Salinas como também é conhecida a região logo pensa em escaladas longas, com horas de parede acima com grampos longes e enfiadas kamikazes mais Salinas não é só isso no parque também tem muita escalada esportiva e boulders. Como já era 3:00 da tarde coloquei uma pilha para irmos fazer uns bouldres no Morro Do Gato, e tomarmos aquela cervejinha artesanal do Serginho, após a seção e sem pestanejar Catata falou já é, to passando ai kkkkk.
Boulder da travessia no Morro do Gato Três Picos - NF.
Partimos lá de casa na mesma hora que ele chegou , pegamos a estrada de chão do floresta que fica a 5 minutos de minha casa e em poucos minutos já estávamos vendo aquele visual dos Três Picos e o Capacete sem falar as outras montanhas ao redor em especial o Morro do Gato nosso destino de final de tarde.
Catata no boulder da travessia em Três Picos.
Assim que estacionamos em frente a porteira onde começa a trilha para a base do Morro do Gato, sacamos os cresh peds e começamos a cassa aos boulders como o sol já estava fraco e não tínhamos muito tempo escolhemos três boulders em especial onde dava para fazer vários lances. Fomos direto para a Travessia do Gato que era o boulder mais longe que havíamos escolhido e a estratégia era depois ir baixando até chegar em um outro boulder que é um dos mais altos e por ultimo o negativim finalizando no Serginho, para tomar umas.
Catata dando um rilex no agarrão.
O Morro do Gato tem uma trilha bem definida para a base das vias esportivas e como é um pasto dava para explorar bem o lugar e os caminhos até os boulders. Sem perder mais tempo logo que chegamos na base da travessia do gato, abrimos os crashs e aquela aquecida no esqueleto para começamos a nos divertir naquele boulder que dava vários movimentos em diagonal para a direita ou vise versa , o boulder tem um crux no meio dele eu não sei ao certo o grau mas é bem maneiro.
Catata finalizando a travessia do Gato.
Depois de algumas fotos e umas peles de dedos amenos fechamos os creshs e começamos nossa descida até um boulder que é bem noventa e um pouco mais alto que o da travessia, novamente abrimos os crashs e a seção é retomada. Com mais um pouco de tempo e já pensando naquela cervejinha gelada para fechar a seção entramos em um boulder com uns lances bem negativos e fortes apesar de ser bem curto tendo que sair com a bunda no chão que é a parte mais difícil do lance, mas bem maneiro.
Léo em mais um boulder no Morro do Gato.
Já sem braço e pele nos dedos falei com Catata, “é acho que esta na hora daquela cervejinha artesanal”, e ele sem pestanejar novamente falou Partiu! Assim que chegamos no refugio fomos recepcionados pela Rosangela “Ró”, Mulher do Serginho. O mesmo não estava em Friburgo, pois estava na Argentina escalando mas para minha surpresa revi um amigo das antigas da cidade de Teresópolis, Paulinho Tapilha.
Léo na cadena de mais um boulder em 3 Picos.
Galera resumindo foi um final de tarde com muitas escaladas, amigos, boas histórias e cerveja gelada. Um forte abraço a todos e boas escaladas! Léo Amorim.
Léo em mais um boulder clássico do Morro do Gato.
E no Rio só chove!
ResponderExcluirCareli
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